1.
(Unicamp 2020) Os
imperadores romanos que reinaram no século II administraram um vasto império.
Eles se tornaram mais abertamente monárquicos e dinásticos, particularmente
fora de Roma, onde não precisavam se preocupar com os humores do Senado.
Emergiu uma corte itinerante que competia por influência. Comunidades
provinciais enviavam um embaixador atrás do outro para acompanhar o imperador
onde quer que ele pudesse estar. Poderiam encontrar Adriano às margens do Nilo
ou supervisionando a construção da grande muralha que cruzava o norte da
Britânia; ajudando a projetar seu templo de Vênus diante do Coliseu; fazendo um
discurso para soldados na África. O império era governado de onde o imperador
estivesse.
a) O
Senado, composto por notáveis, fazia oposição à centralização do poder do
Imperador e garantia a centralidade do governo em Roma e a democratização das
decisões governamentais.
b) O
Império romano foi marcado pelas disputas de poder entre o Imperador e o
Senado. Os conflitos entre eles acabaram por resultar na diminuição do poder do
Senado no que diz respeito à administração pública.
c) O
Senado, composto por notáveis, apoiava a centralização do poder nas mãos do
Imperador. A nova estrutura política do Império permitia a mobilidade da
administração pública representada pelo Imperador.
d) O
Império, governado por militares, opunha-se às comunidades provinciais. Isso
levou ao desaparecimento do Senado como instituição responsável pela
administração pública.
2. (Ufpr 2019) Leia o trecho abaixo, escrito por Agostinho de Hipona (354-430) em 410, sobre a devastação de Roma:
(Santo Agostinho. Sermão sobre a devastação de Roma. Tradução de Jean Lauand. Disponível em: <http://www.hottopos.com/mp5/agostinho 1.htm#_ftn2>. Acesso em 11 de agosto de 2018.)
a) Trata-se do contexto das
invasões dos povos visigodos, sendo uma das causas do final do Império Romano
do Oriente.
b) Trata-se do contexto dos
saques de povos vândalos, sendo uma das causas do final do Sacro Império Romano-Germânico.
c) Trata-se do contexto das
pilhagens de povos ostrogodos, sendo uma das causas do final do Império
Bizantino.
d) Trata-se do contexto das
incorporações de povos vikings, sendo uma das causas do final do Sacro Império
Romano do Oriente.
e) Trata-se do contexto das
invasões de povos bárbaros, sendo uma das causas do final do Império Romano do
Ocidente.
3. (Mackenzie 2019) No processo histórico da Roma Antiga, a República, como regime político foi substituída pelo Império. Sobre a ordem imperial, é correto afirmar que a
a) concentração
dos poderes na figura do imperador tranquilizava a classe dos patrícios e
senadores que concordavam com esse tipo de regime que, de acordo com eles,
seria o único capaz de sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos.
b) criação
do império, obra elaborada pelo Primeiro e Segundo Triunvirato, expressou o
triunfo da vontade dos generais, para os quais o regime imperial seria o tipo
de governo ideal, para controlar a crise social do final da República.
c) base
do império foi sustentada pelo poder dos camponeses romanos, nos campos, e pela
plebe nos centros urbanos, principais interessados na existência de uma ordem
que lhes assegurasse o domínio da terra e a permanência da prática do pão e
circo.
d) vitória
da participação popular no cerne da vida política marcou, profundamente, o novo
regime político, diferente do que ocorreu tanto no período monárquico, quanto
no período republicano.
e) crise
econômica pelo qual Roma passava nos últimos anos da República, decorrente das
inúmeras derrotas militares enfrentadas pelos romanos e os gastos despendidos
para consolidar a conquista do Mediterrâneo, levaram o povo a apoiar o novo
regime.
4. (Fuvest 2019) (…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora isolado da muralha, tem a forma de uma porta da cidade. (...) Os primeiros exemplos documentados são estruturas do século II a.C., mas os principais arcos de triunfo são os do Império, como os arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de Constantino, todos no foro romano, e todos de grande beleza pela elegância de suas proporções.
a) no processo de formação da
urbe romana e de edificação de entradas defensivas contra invasões de povos
considerados bárbaros.
b) nas celebrações religiosas
das divindades romanas vinculadas aos ritos de fertilidade e aos seus
ancestrais etruscos.
c) nas celebrações das
vitórias militares romanas que permitiram a expansão territorial, a
consolidação territorial e o estabelecimento do sistema escravista.
d) na edificação de monumentos comemorativos em memória das lutas dos plebeus e do alargamento da cidadania romana
e) nos registros das perseguições ao cristianismo e da destruição de suas edificações monásticas.
5. (Uefs 2018) Uma opinião aceita amplamente é a de que os gregos receberam o alfabeto dos povos fenícios. O nosso próprio alfabeto é derivado do alfabeto grego. Os intermediários foram os etruscos, cuja escrita foi transmitida aos romanos.
a) igualdades culturais,
linguísticas e políticas entre as sociedades das antiguidades Oriental e
Clássica.
b) desenvolvimentos paralelos
e independentes dos povos mesopotâmicos, semitas, africanos e greco-romanos.
c) encontros
intercivilizacionais e políticos decorrentes da formação do antigo Império
Egípcio na Europa e na Ásia.
d) diálogos e trocas culturais
transcorridos na região do Mar Mediterrâneo na Antiguidade.
e) vínculos necessários entre
difusão de regimes democráticos e formação cultural dos cidadãos.
6. (Enem 2017) TEXTO I
Sólon é o primeiro
nome grego que nos vem à mente quando terra e dívida são mencionadas juntas.
Logo depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em Atenas, com poderes
sem precedentes, porque a exigência de redistribuição de terras e o
cancelamento das dívidas não podiam continuar bloqueados pela oligarquia dos
proprietários de terra por meio da força ou de pequenas concessões.
FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia antiga. São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2013 (adaptado).
TEXTO
II
A “Lei das Doze
Tábuas” se tornou um dos textos fundamentais do direito romano, uma das
principais heranças romanas que chegaram até nos. A publicação dessas leis, por
volta de 450 a.C., foi importante pois o conhecimento das “regras do jogo” da
vida em sociedade é um instrumento favorável ao homem comum e potencialmente
limitador da hegemonia e arbítrio dos poderosos.
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo:
Contexto, 2011 (adaptado).
O ponto de convergência
entre as realidades sociopolíticas indicadas nos textos consiste na ideia de
que a
a) discussão
de preceitos formais estabeleceu a democracia.
b) invenção
de códigos jurídicos desarticulou as aristocracias
c) formulação
de regulamentos oficiais instituiu as sociedades.
d) definição
de princípios morais encerrou os conflitos de interesses.
e) criação
de normas coletivas diminuiu as desigualdades de tratamento.
7. (Enem 2016) Pois quem seria tão inútil
ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie de
constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter
quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo – fato nunca antes
ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a
outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo
mais importante que a aquisição desse conhecimento?
POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985.
A experiência a que se
refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a
a) ampliação do contingente de
camponeses livres.
b) consolidação do poder das
falanges hoplitas.
c) concretização do desígnio
imperialista.
d) adoção do monoteísmo
cristão.
e) libertação do domínio
etrusco.
8.
(Enem 2013) Durante
a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas
oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita
permitia aos patrícios manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451
a.C., porém, os plebeus conseguiram eleger uma comissão de dez pessoas – os decênviros – para escrever as leis. Dois deles viajaram
a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon.
COULANGES, F. A cidade
antiga. São
Paulo: Martins Fontes, 2000.
A superação da
tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada à
a) adoção
do sufrágio universal masculino.
b) extensão
da cidadania aos homens livres.
c) afirmação
de instituições democráticas.
d) implantação
de direitos sociais.
e) tripartição
dos poderes políticos.
9. (Enem 2012)
A figura
apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano 300 d.C., encontrado na
cidade de Lod, atual Estado de Israel. Nela, encontram-se elementos que
representam uma característica política dos romanos no período, indicada em:
a) Cruzadismo
— conquista da terra santa.
b) Patriotismo
— exaltação da cultura local.
c) Helenismo
— apropriação da estética grega.
d) Imperialismo
— selvageria dos povos dominados.
e) Expansionismo
— diversidade dos territórios conquistados.
10. (Enem 2000) "Somos
servos da lei para podermos ser livres."
Cícero
"O
que apraz ao príncipe tem força de lei."
Ulpiano
As
frases acima são de dois cidadãos da Roma Clássica que viveram praticamente no
mesmo século, quando ocorreu a transição da República (Cícero) para o Império
(Ulpiano).
Tendo
como base as sentenças acima, considere as afirmações:
I.
A diferença nos significados da lei é apenas aparente, uma vez que os romanos
não levavam em consideração as normas jurídicas.
II.
Tanto na República como no Império, a lei era o resultado de discussões entre
os representantes escolhidos pelo povo romano.
III.
A lei republicana definia que os direitos de um cidadão acabavam quando
começavam os direitos de outro cidadão.
IV.
Existia, na época imperial, um poder acima da legislação romana.
Estão
corretas, apenas:
a) I
e III.
b) I
e III.
c) Il
e III.
d) II
e IV.
e) III
e IV.
11. (Udesc 2018) Observe a linha do tempo
abaixo:
A respeito da chamada
Antiguidade Clássica, assinale a alternativa que apresenta a correta ordem
dos eventos, segundo a linha do tempo apresentada.
a) Fundação de Roma pelos
etruscos; Configuração do modelo de democracia ateniense; Instauração do
Império Romano; Queda do Império Romano; Instauração da República Romana.
b) Acontecimentos narrados por
Homero em Ilíada e Odisseia; Desenvolvimento das noções de
democracia e cidadania grega; Crise da República Romana; Instauração do Império
Romano; Oficialização do cristianismo como religião do Império Romano.
c) Expansão do Império Romano;
Queda do Império Romano; Estruturação do Sistema Feudal; Crise do século XIV;
Renascimento.
d) Queda do Império Romano;
Oficialização do cristianismo; Proclamação da República Romana; Proclamação da
República Grega; Expansão dos etruscos para Atenas.
e) República Ateniense;
Ascensão do Império Espartano; Oficialização do cristianismo; Proclamação da
República Romana; Expansão do Império Romano.
12.
(Uel 2018) Durante
o século II, o Império Romano atingiu sua máxima extensão territorial,
dominando quase toda a atual Europa, o norte da África e partes do Oriente
Médio. No final do século IV, porém, essa unidade começaria a ser desfeita com
a divisão do império em duas porções: a ocidental, com a capital em Roma, e a
oriental, com a capital em Bizâncio. Nos séculos IV e V, a fragmentação
territorial se aprofundou ainda mais e o Império Romano do Ocidente acabou
desaparecendo para dar lugar a diversos reinos germânicos.
Quanto à
desagregação e queda do Império Romano do Ocidente, assinale a alternativa correta.
a) O
êxodo rural causado pelos ataques dos povos germânicos resultou num crescimento
desordenado das cidades, criando instabilidade e desordem política nos centros
urbanos e forçando a abdicação do último imperador romano.
b) O
paganismo introduzido no Império Romano pelas tribos germânicas enfraqueceu o
cristianismo e causou a divisão entre cristãos católicos e ortodoxos,
encerrando o apoio da Igreja ao imperador e consequentemente fazendo ruir o
império.
c) A
língua oficial do Império Romano, o latim, ao se fundir com os idiomas falados
pelos invasores, deu origem às línguas germânicas, dificultando a administração
dos territórios que se tornaram cada vez mais autônomos até se separarem de
Roma.
d) A
disputa entre os patrícios romanos e a plebe pelas terras férteis facilitou a
invasão do império pelos “povos bárbaros”, pois o exército romano foi obrigado
a deixar as fronteiras desguarnecidas para defender os proprietários das terras
das constantes rebeliões.
e) Com
o fim das conquistas territoriais, o escravismo e a produção entraram em
declínio, somado às “invasões bárbaras” e à ascensão do cristianismo, que
aceleraram a fragmentação e queda de Roma.
13.
(Fac. Pequeno Príncipe - Medici 2018) Leia abaixo o trecho escrito
por Tácito acerca do Império Romano.
Aos que pereciam, acrescentaram-se
zombarias. Alguns, cobertos por peles de animais, foram estraçalhados por cães
e pereceram; ou eram pregados a cruzes, e por vezes queimados, para servir de iluminação
noturna quando a luz do dia havia expirado. Nero ofereceu seus jardins para o
espetáculo e ofereceu jogos de circo, misturando-se entre o povo em trajes de
condutor de carro, ou conduzindo o carro. Por isso, embora a condenação fosse
contra culpados e merecedores dos piores castigos, entre o povo surgiu pena
para com eles, como se não estivessem morrendo por utilidade pública, mas
devido à crueldade de um só indivíduo.
BONI, Luis Alberto de. O estatuto jurídico das perseguições dos cristãos
no Império Romano. In: Trans/Form/Ação. Vol.37, Marília, 2014.
Esse texto expõe atitudes polêmicas de Nero
que teriam sido direcionadas contra
a) escravos, mortos em lutas
de gladiadores e outros espetáculos públicos dentro de sua nova política de pão
e circo, como forma de alienar a população de seus problemas cotidianos.
b) povos bárbaros, que
continuavam a adorar seus deuses familiares e não aceitavam o culto ao
imperador e aos deuses do panteão romano.
c) estrangeiros, vistos como
uma ameaça pelos romanos graças às constantes invasões e saques que
proporcionavam contra o império.
d) rebeldes, cidadãos romanos
que foram condenados por delitos contra os órgãos estatais e punidos
exclusivamente com a violência pública como forma de expirar seus crimes.
e) cristãos, perseguidos por
não aceitarem a divindade do imperador e por recusarem o uso da escravidão, tão
importante dentro do sistema econômico romano.
14. (Ufpr 2018) Leia o texto a seguir:
Foi a República Romana que primeiro
uniu a grande propriedade agrícola com a escravidão em grupos no interior em
maior escala. O advento da escravidão como um modo de produção organizado
inaugurou – como na Grécia – a fase clássica que distinguia a civilização
romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura. Mas enquanto na Grécia isso
havia coincidido com a estabilização da pequena agricultura e de um compacto
corpo de cidadãos, em Roma foi sistematizado por uma aristocracia urbana a qual
já gozava de um domínio social e econômico sobre a cidade. O resultado foi a
nova instituição rural do latifundium escravo extensivo. A mão de obra
para as enormes explorações que emergiam do século III a.C. em diante era
abastecida pela espetacular série de campanhas que deu a Roma o poder sobre o
mundo mediterrâneo.
(ANDERSON,
Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense,
1995, p. 58.)
Tendo como
alvo a República Romana, assinale a alternativa correta.
a) A desestruturação agrária em Roma, que estabeleceu sistemas de
latifúndios, beneficiou os grupos empobrecidos, uma vez que estes podiam
abandonar o campo e se estabelecer em cidades.
b) As guerras constantes ajudaram as classes dominantes da Roma republicana
a desviar a atenção dos problemas fundiários derivados do latifundium nos
séculos seguintes.
c) Foi por meio da intervenção dos irmãos Graco que o problema da reforma
agrária foi resolvido no século II, pois os poderes políticos foram
transplantados ao senado e, assim, Roma viu mais um século de paz.
d) Os tribunos da plebe tiveram um papel importante no processo da reforma
agrária romana, possibilitando a transformação do modo de vida de maneira a
permitir que todo pequeno agricultor transformasse sua propriedade em um Domus.
e) O
domínio social e econômico das cidades provinha de delicada relação entre a
manutenção de sistemas agrários em que a mão de obra escrava era aproveitada de
forma esporádica e a utilização ocasional de grandes extensões de terra.
15.
(Fgv 2018) A
vida privada dos escravos romanos à época do Império é um espetáculo pueril que
se olha com desdém. No entanto, esses homens tinham vida própria; por exemplo,
participavam da religião, e não apenas da religião do lar que, afinal, era o
seu: fora de casa, um escravo podia perfeitamente ser aceito como sacerdote pelos
fiéis de alguma devoção coletiva; podia também se tornar padre dessa Igreja
cristã que nem por um momento pensou em abolir a escravidão. Paganismo ou
cristianismo, é possível que as coisas religiosas os tenham atraído muito, pois
bem poucos outros setores estavam abertos para eles. Os escravos também se
apaixonavam pelos espetáculos públicos do teatro, do circo e da arena, pois,
nos dias de festa, tinham folga, assim como os tribunais, as crianças das
escolas e... os burros de carga.
(Paul Veyne, O Império Romano. Em: Paul Veyne (org.). História da
vida privada v. 1: do Império Romano ao ano mil, 2009. Adaptado)
A partir da
discussão presente no trecho, é correto afirmar:
a) a
característica fundante do escravismo romano era a origem étnica, o que fazia
com que a escravização dos povos conquistados e o tráfico nas fronteiras do
Império proporcionassem a grande maioria da mão de obra servil, ao mesmo tempo
em que a escravidão entre os próprios romanos havia caído em desuso desde a
crise da República.
b) os
escravos na sociedade romana não eram uma coisa, mas seres humanos, na medida
em que até os senhores que os tratavam desumanamente impunham-lhes o dever
moral de ser bons escravos, de servir com dedicação e fidelidade,
características necessariamente humanas; no entanto, esses seres humanos eram
igualmente um bem cuja propriedade seu amo detinha.
c) a
escravidão caracterizava as relações de produção em Roma e os escravos, em sua
inferioridade jurídica, desempenhavam uma função produtiva, marcados por um
lugar social de pobreza, privação e precariedade, estando associados às formas
braçais de trabalho e à produção de bens materiais em uma sociedade altamente
hierarquizada.
d) a
justificativa moral da escravidão sofreu uma intensa transformação ao longo dos
séculos, de tal forma que a própria sociedade romana passou a questioná-la,
tornando mais brandas as relações escravistas em meio à transformação do
cristianismo em religião oficial do Império, o que contribuiu para o
aprofundamento da crise do escravismo.
e) as
relações escravistas caracterizaram os tempos da República romana, muito
associadas ao poder dos patrícios, pertencentes à aristocracia de grandes
proprietários, mas entraram em decadência na passagem para o Império, pois os
generais que centralizaram o poder reconheciam na escravidão um mecanismo de
enfraquecimento do exército.