Clio é a musa da história e da criatividade, aquela que divulga e celebra as realizações. É madrinha das relações políticas tanto entre homens quanto entre nações traz na mão direita uma trombeta e, na esquerda, um livro. Já o 21 refere-se ao nosso século, como um referencial temporal.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Primeiro Reinado, Período Regencial e Segundo Reinado.


Professor: Claudney Santos
História: Primeiro Reinado, Período Regencial e Segundo Reinado.


Estudo Dirigido – 3º Ano Joana d’Arc.


01.   A Constituição brasileira de 1824 colocou o imperador no comando de dois poderes, que eram, respectivamente:
a.       Executivo e Judiciário
b.      Moderador e Legislativo
c.       Moderador e Executivo
d.      Moderador e Juduciário
e.       Executivo e Legislativo

02.   A primeira Constituição brasileira de 1824 estabelece, EXCETO:
a.       Governo monárquico e hereditário
b.      País com governo centralizado
c.       Voto censitário
d.      Manutenção da escravidão
Restrição aos poderes do imperador

03.    Dentre as diversas revoltas e insurreições que antecederam a abdicação de D. Pedro I em 1831, uma foi especialmente importante pelos seus ideais republicanos de seus lideres, entre os quais Frei Caneca. Outra característica desse movimento teria sido a Proclamação da República em 1824, com a adoção da Constituição da Colômbia. O movimento foi duramente reprimido e Frei Caneca foi condenado à morte e fuzilado. O movimento ficou conhecido como:
a.       Inconfidência Mineira
b.      Confederação do Equador
c.       Questão Cisplatina
d.      Guerra dos Mascates
e.       Revolta dos Farrapos

04.   Do ponto de vista político, podemos considerar o período regencial como:
a)      Uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que comprometesse a unidade do país.
b)      Um período em que as reivindicações populares, como direito de voto, abolição da escravidão e descentralização política, foi amplamente atendida.
c)      Uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições das elites, classes médias e camadas populares.
d)     Uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840.
e)      Uma etapa marcada pela instabilidade política, já que a oposição ao imperador D. Pedro I aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na regência.

05.   Marque a segunda coluna de acordo com a primeira e em seguida assinale a alternativa correta:





a.       (01) Confederação do Equador
b.      (02) poder moderador
c.       (03) poder executivo
d.      (04) poder legislativo
e.       (05) poder judiciário
(    ) concedia plenos poderes ao imperador
(    ) era composto por D. Pedro e seus ministros, com a função de executar leis.
(   ) Foi um movimento de revolta que ocorreu no Nordeste brasileiro com o objetivo de separar as províncias do Império do Brasil.
(   ) sua principal função é fiscalizar e aplicar as leis
(   ) composto por deputados e senadores, sua função é discutir e aprovar leis.



a)      2; 3; 1; 5 e 4
b)      1; 2; 3; 4 e 5
c)      5; 4; 3; 2 e 1
d)     2; 3; 1; 4 e 5
e)      2; 3; 4; 1 e 5


06.   Sobre as insurreições ocorridas durante o período regencial, relacione o movimento social com sua característica.
(1) Balaiada
(2) Sabinada
(3) Farroupilha
(4) Cabanagem

 (__) Rebelião ocorrida na Bahia em 1837, com predominância das camadas mediais urbanas de Salvador.
(__) Rebelião iniciada em 1835, na província de Grão-Pará, que levou as camadas populares ao poder.
(__) Revolta de sertanejos (vaqueiros e camponeses) e negros escravos, que abalou o Maranhão de 1838 a 1841.
(__) A mais longa revolta da história brasileiro, ocorrida no Rio Grande do Sul, de 1835 a 1845.



O PREENCHIMENTO DOS PARÊNTESES ESTÁ SEQÜENCIALMENTE CORRETO EM:
a) 1, 2, 3, 4
b) 1, 4, 2, 3
c) 3, 4, 2, 1
d) 2, 4, 1, 3
e) 3, 1, 4, 2

07.   Entre os grupos políticos que figuravam no período regencial o grupo dos ___________________ defendia a volta de D. Pedro I e era formado por ______________.
A ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE A FRASE ACIMA É:
a.       Liberais – fazendeiros
b.      Conservadores – republicanos
c.       Republicanos – abolicionistas
d.      Restauradores – portugueses
e.       Exaltados – comerciantes

08.   Associe os fatos político-militares do Primeiro Reinado e da Regência brasileira apresentados a seguir com as respectivas localidades. Em seguida escolha a alternativa que representa a associação correta


(01) Balaiada
(02) Cabanagem
(03) Ato Adicional
(04) Sabinada
(05) Confederação do Equador
I Pará
II Bahia
III Maranhão
IV Pernambuco
V Rio de Janeiro



a.       01 – III; 02 – I; 03 – V; 04 – II; 05 – IV
b.      01 – II; 02 – V; 03 – III; 04 – I; 05 – I
c.       01 – III; 02 – II; 03 – V; 04 – IV; 05 – I
d.      01 – IV; 02 – I; 03 – V; 04 – III; 05 – II
e.       01 – V; 02 – III; 03 – IV; 04 – II; 05 – I

09.   Sobre a cabanagem é correto afirmar que foi um movimento que houve maior participação das classes:
a)      De poderosos latifundiários
b)      De políticos ligados aos interesses internacionais
c)      Da classe média composta por pequenos e médios comerciantes
d)     Da classe média composta por profissionais liberais
e)      Da classe baixa essencialmente formada por cabanos, artesãos e ex-escravos.

10.   A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha (1835 – 1840) iniciou como uma reação aos (s):
a.       Pesados impostos cobrados pela coroa, que diminuíam a capacidade de concorrência dos proprietários gaúchos, essencialmente do charque.
b.      Regime de propriedade das terras gaúchas, que favorecia a concentração da posse de latifúndios nas mãos dos nobres ligados a corte
c.       Intensos movimentos do exército imperial no Rio Grande do Sul, que limitavam a atuação política dos estancieiros gaúchos
d.      Sistema de representação eleitoral, que excluía a possibilidade de participação política das camadas populares da sociedade gaúcha

           
11. Sobre a independência do Brasil é correto afirmar:
a)  houve participação popular
b)  Assim como os hispânicos, foram as elites quem negociaram a independência
c) Assim como os hispânicos, foram as camadas populares quem negociaram a independência
d)  No Brasil, a família real continuou mandando mesmo após 1822.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

12. A dependência brasileira continuou, em relação:
a) Política
b) Economia
c) Religião
d) Administração
e) Segurança

13. A abertura dos portos do Brasil, logo após a chegada de D. João VI, foi responsável pela entrada no país de uma grande quantidade de mercadorias inglesas, que passaram a dominar o mercado brasileiro. Essa situação ocorreu devido a:
a) a assinatura de tratados com a Inglaterra, que permitiram a importação desses produtos.
b) a estrutura industrial brasileira, que se baseava na produção de alimentos e tecidos.
c) a montagem de uma rede ferroviária, que facilitou a distribuição dos produtos ingleses no mercado brasileiro.
d) o desenvolvimento urbano acentuado, que acarretou o aumento da demanda por produtos sofisticados.

14.  A mudança da capital, em 1763, da cidade de Salvador para o Rio de Janeiro reflete:
a)      O desejo da coroa portuguesa de reduzir seu controle sobre a região das minas.
b)      O deslocamento do eixo econômico da colônia, do nordeste açucareiro para a região mineradora, incluindo o Rio de Janeiro.
c)      O deslocamento do eixo econômico da colônia, do sul para o norte.
d)     A decadência da economia mineradora e a ascensão do açúcar.

15.  A respeito da economia mineradora podemos afirmar:
a)      Livrou Portugal da dependência econômica da Inglaterra.
b)      Promoveu o desenvolvimento industrial de Portugal.
c)      Mediante a decretação da derrama, toda população mineradora estava obrigada a completar a soma acumulada do imposto devido no mínimo de 100 arrobas de ouro por ano.
d)     Pela derrama, toda população mineradora passou a receber anistia dos impostos devidos.


16.  A Conjuração Baiana ou dos Alfaiates (1798) distinguiu se da Mineira (1789) por que:
a)      Sofreu influência dos ideais iluministas;
b)      Foi um movimento de ricos e intelectuais;
c)      Defendia a emancipação política da colônia;
d)     Propôs o fim da escravidão e dos privilégios dos mais ricos;
e)      Aderiu às ideologias republicanas e socialistas.


Ø  Analise a imagem abaixo e responda as questões 17 e 18.
17.  A vida da família real teve por principal motivo:
a)      O medo de D. João em enfrentar os holandeses.
b)      As invasões napoleônicas, que ameaçavam os domínios portugueses.
c)      As loucuras da rainha mãe, D. Maria “a louca”.
d)     A vontade de fazer um turismo no Brasil.
e)      Nenhuma das questões anteriores.

18.  A afirmação “Eu lhe disse, meu caro...” faz uma referência a qual contexto político?
a)      Aos interesses da Espanha que visava tornar o Brasil reino unido e enfim comercializar com nosso país.
b)      Relaciona-se aos interesses da França que na imagem, refere-se a D. João como um conselheiro, induzindo a sair do país.
c)      Refere-se aos interesses ingleses que na fala diplomática, afirma que a ajuda inglesa frente ao ataque de Napoleão, garantindo os acordos econômicos da Inglaterra com Portugal.
d)     A abertura dos portos (1808), exigência inglesa, possibilitou a entrada dos produtos industrializados no Brasil e pôs fim ao pacto colonial
e)      Os tratados de 1810 concederam privilégios alfandegários aos produtos ingleses que passaram a ter facilidades no mercado brasileiro.

19.  Em 1815, o Brasil foi elevado a categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Com isso o Brasil:
a)      Tornou-se novamente colônia de Portugal.
b)      Acabou com a Abertura dos Portos.
c)      Adquiriu autonomia administrativa, na condição de Reino Unido.
d)     Tornou-se independente de Portugal.
e)      Coroação de D. João como Imperador de Portugal em terras brasileiras

20.  (G1 - col.naval 2011)  Analise as afirmativas abaixo, referentes ao Segundo reinado.
I. Valendo-se da prerrogativa do padroado, o imperador rejeitou a bula papal que proibia a permanência de membros da maçonaria dentro dos quadros da Igreja Católica.
II. Uma das principais consequências da guerra do Paraguai para o Brasil foi o fortalecimento do Exército brasileiro.
III. Como desfecho da Questão Christie, o imperador D. Pedro II decidiu romper relações diplomáticas com os Estados Unidos.
IV. A Lei de Terras, aprovada em 1850, determinava que as terras públicas só poderiam torna-se propriedade privada por meio da compra.

Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.   
b) Apenas as afirmativas I e IV são verdadeiras.   
c) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.   
d) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.   
e) Apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.   
 
21.  (G1 - cftmg 2011)  “Durante o Império, a legislação em vigor permitiu no máximo a votação de 10,8% (1872) da população, regredindo para um mínimo de 0,8% (1886), sendo que na Republica, ate 1937, o maior percentual foi de 5,6%. Embora o percentual com relação a população total seja três vezes maior em 1945 (16,19%), até as eleições de 1962, o eleitorado não era superior a 25%. Foi preciso aguardar o inicio da década de 1980 para que este percentual se aproximasse da metade da população total (46,5%, em 1982). Na segunda metade da década de 1980, pode-se dizer que se realiza a democracia eleitoral no pais com uma massa de eleitores que salta para 65,2% da população total.”

TRINDADE, Hélgio. Brasil em perspectiva. In: MOTA, Carlos Guilherme. (org.) Viagem incompleta.
São Paulo: SENAC, 2000. p. 363. (adaptado)

A partir do trecho acima e de seus conhecimentos, não é correto afirmar que a(o)
a) participação eleitoral foi mais significativa no Império que na Primeira República.   
b) tendência do índice de participação política foi de crescimento na República e no Império.   
c) conjunto de eleitores na Republica Populista abrangia um quarto da população brasileira.   
d) ideal republicano de universalizar o direito de cidadania política realizou-se após a promulgação da Constituição de 1988.   

22. (G1 - cftsc 2010)  Entre novembro de 1864 e março de 1870, o Brasil envolveu-se na mais longa e sangrenta guerra da América do Sul. Sobre a Guerra do Paraguai, é correto afirmar que:
a) o Brasil lutava contra a escravidão que havia no território paraguaio.   
b) o conflito não teve um elevado número de mortes devido ao acordo humanitário entre os países.   
c) significou a independência econômica do Brasil com relação à Inglaterra.   
d) o Brasil aliou-se ao Uruguai e à Argentina contra o Paraguai.   
e) o conflito derrotou o Presidente Rosas que tinha a pretensão imperialista de formar “O grande Paraguai”.   

23.    (G1 - cftmg 2010)  "Quando, na madrugada de 15 de novembro de 1889, uma revolta militar depôs Pedro II, ninguém veio em socorro do velho doente imperador. A espada do marechal Deodoro da Fonseca abria as portas da República para que por ela passassem os republicanos carregando um novo rei: o café de São Paulo."

(apud ALENCAR, Chico et all. História da Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1996, p. 226.)

A partir desse fragmento de texto e da transição histórica relatada por ele, é correto afirmar que a(o)
a) intensa circulação das ideias positivistas na Escola Militar possibilitou formar oficiais preocupados em manter o parlamentarismo.   
b) crise econômico-financeira do Segundo Reinado fortaleceu o papel da burguesia paulista, reestruturando a grande lavoura de café.   
c) monarquia centralizada, defensora dos interesses dos latifundiários, desconsiderava as reivindicações dos novos grupos econômicos.    
d) processo eleitoral do Império, desencadeado pelo sufrágio universal, aumentou o poder do Partido Republicano, desestruturando politicamente os partidos defensores da monarquia.   
 
24. (G1 - cftsc 2008)  Em 2008, comemoram-se os 120 anos da lei que passou a considerar ilegal o direito de propriedade de um ser humano sobre outro no Estado brasileiro. A lei, assinada a 13 de maio de 1888, chama-se:
a) Lei do Ventre Livre.   
b) Lei dos Sexagenários.   
c) Lei Bill Aberdeen.   
d) Lei Áurea.   
e) Lei Eusébio de Queirós.   
 
25. (G1 - cftce 2007)  "O café é negro e o negro é o café". Sobre esta relação e a economia cafeeira, é INCORRETO afirmar que:
a) A mão de obra de negros escravos impulsionou a produção de café no Brasil; mesmo após a chegada dos imigrantes, sua presença nas lavouras era forte.   
b) Até o período final do Império, o Vale do Paraíba foi o principal polo econômico do país.   
c) O Vale do Paraíba foi o primeiro a introduzir a mão de obra livre nos cafezais.   
d) O Oeste Paulista foi beneficiado pela presença do solo de terra roxa.   
e) O café definiu a feição da aristocracia rural, que mudou de senhores de engenho do Nordeste, para fazendeiros de café do Sudeste.   
 
26.  (G1 1996)  Proibia o tráfico negreiro para o Brasil e foi aprovada principalmente devido à pressão da Inglaterra:
a) Lei Eusébio de Queiróz;   
b) Bill Aberdeen;   
c) Tarifa Alves Branco;   
d) Lei de Imigração;   
e) Lei Áurea.   

27.  (Unicamp 2012)  A política do Império do Brasil em relação ao Paraguai buscou alcançar três objetivos. O primeiro deles foi o de obter a livre navegação do rio Paraguai, de modo a garantir a comunicação marítimo-fluvial da província de Mato Grosso com o restante do Brasil. O segundo objetivo foi o de buscar estabelecer um tratado delimitando as fronteiras com o país guarani. Por último, um objetivo permanente do Império, até o seu fim em 1889, foi o de procurar conter a influência argentina sobre o Paraguai, convencido de que Buenos Aires ambicionava ser o centro de um Estado que abrangesse o antigo vice-reino do Rio da Prata, incorporando o Paraguai.

(Adaptado de Francisco Doratioto, Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 471.)

Sobre o contexto histórico a que o texto se refere é correto afirmar que:
a) A Guerra do Paraguai foi um instrumento de consolidação de fronteiras e uma demonstração da política externa do Império em relação aos vizinhos, embora tenha gerado desgastes para Pedro II.   
b) As motivações econômicas eram suficientes para empreender a guerra contra o Paraguai, que pretendia anexar territórios do Brasil, da Bolívia e do Chile, em busca de uma saída para o mar.   
c) A Argentina pretendia anexar o Paraguai e o Uruguai, mas foi contida pela interferência do Brasil e pela pressão dos EUA, parceiros estratégicos que se opunham à recriação do vice-reino do Rio da Prata.   
d) O mais longo conflito bélico da América do Sul matou milhares de paraguaios e produziu uma aliança entre indígenas e negros que atuavam contra os brancos descendentes de espanhóis e portugueses.   
  
28.  (Fuvest 2012)  Examine a seguinte tabela:

Ano
Nº de escravos que entraram no Brasil
1845
19.453
1845
50.325
1847
56.172
1848
60.000

Dados extraídos de Emília Viotti da Costa. Da senzala à colônia. São Paulo: Unesp, 1998.

A tabela apresenta dados que podem ser explicados
a) pela lei de 1831, que reduziu os impostos sobre os escravos importados da África para o Brasil.   
b) pelo descontentamento dos grandes proprietários de terras em meio ao auge da campanha abolicionista no Brasil.   
c) pela renovação, em 1844, do Tratado de 1826 com a Inglaterra, que abriu nova rota de tráfico de escravos entre Brasil e Moçambique.   
d) pelo aumento da demanda por escravos no Brasil, em função da expansão cafeeira, a despeito da promulgação da Lei Aberdeen, em 1845.   
e) pela aplicação da Lei Eusébio de Queirós, que ampliou a entrada de escravos no Brasil e tributou o tráfico interno.    
  
29. (Enem 2011)  Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias Paroquiais:

I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não se compreendam os casados, e Oficiais militares que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras.
IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em Comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.

Constituição Política do Império do Brasil (1824). Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).

A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do contexto histórico de sua formulação. A Constituição de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos brasileiros” com o objetivo de garantir
a) o fim da inspiração liberal sobre a estrutura política brasileira.   
b) a ampliação do direito de voto para maioria dos brasileiros nascidos livres.   
c) a concentração de poderes na região produtora de café, o Sudeste brasileiro.   
d) o controle do poder político nas mãos dos grandes proprietários e comerciantes.   
e) a diminuição da interferência da Igreja Católica nas decisões político-administrativas.   
  
30.  (Ifsp 2011)  A partir da segunda metade do século XIX, o Brasil viu surgir gradativamente o declínio da mão de obra escrava e a introdução da mão de obra livre do imigrante, que se dirigiu à lavoura cafeeira.

Sobre a relação café – mão de obra, assinale a alternativa correta.
a) o café prosperou na Bahia, que já se destacava com o fumo e o cacau; a mão de obra utilizada era a do imigrante espanhol que logo se adaptou ao calor e costumes baianos, sendo assalariado.   
b) a lavoura cafeeira se estendeu do norte do Paraná até o oeste de Santa Catarina, sendo os  alemães e poloneses trazidos da Europa para trabalharem como meeiros ou terceiros.   
c) o café se instalou desde o Pará até São Paulo. Foi o responsável pela chegada dos japoneses,  que tiveram muita dificuldade de adaptação (dada a diferença da língua e dos costumes), logo  superadas. São eles, os responsáveis pela instalação de sítios e chácaras no Brasil.   
d) o café, produzido em latifúndios, se estendeu por todo o litoral brasileiro; a mão de obra escrava  era responsável pelo plantio e a imigrante, alemã e italiana, pela secagem e descascagem, havendo harmonia no convívio entre os trabalhadores e os patrões.   
e) a lavoura cafeeira, por se adaptar melhor às áreas temperadas, encontrou na zona da Mata (MG) e  na província de São Paulo as condições ideais. Na região do Vale do Paraíba, a produção ocorreu  de maneira tradicional, sendo utilizada a mão de obra escrava. Estendendo-se para o interior paulista, a mão de obra do imigrante italiano substituiu a escrava, inicialmente através da parceria e, depois, através do sistema de colonato.   
  
31.  (Fuvest 2011)  Observe os dois quadros a seguir.


Essas duas pinturas se referem à chamada Guerra da Tríplice Aliança (ou Guerra do Paraguai), ocorrida na América do Sul entre 1864 e 1870.
a) Esses quadros foram pintados cerca de dez anos depois de terminada a Guerra do Paraguai, o da esquerda, por um brasileiro, o da direita, por um uruguaio. Analise como cada um desses quadros procura construir uma determinada visão do conflito.
b) A Guerra do Paraguai foi antecedida por vários conflitos na região do Rio da Prata, que coincidiram e se relacionaram com o processo de construção dos Estados nacionais na região. Indique um desses conflitos, relacionando-o com tal processo.
  
32. (Ufba 2011)  Hino ao “Dois de Julho”

Nasce o sol a Dois de Julho
Brilha mais que no primeiro
É sinal que neste dia
Até o sol é brasileiro!

Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações!

                               (TITARA; BARRETO, 2009, p. 4).

Elevado recentemente à condição de Hino Oficial do Estado da Bahia, o Hino ao Dois de Julho, de autoria de Ladislau dos Santos Titara, foi cantado pela primeira vez em 1846, no Teatro São João, em Salvador. Nos versos de sua primeira estrofe e no estribilho, estão contidas alusões a fatos e aspirações presentes nas classes dominantes urbanas da Bahia da época.

A análise desse hino, associada aos conhecimentos dos fatos históricos que envolveram as lutas pela independência, permite afirmar:
01) O Dois de Julho de 1823 representa o ponto culminante e a vitória da resistência dos habitantes do Recôncavo baiano contra a pressão recolonizadora do governo português sobre o Brasil.   
02) “Nunca mais o despotismo” (v. 5) é um verso que se identifica com o despotismo esclarecido europeu, que se transferiu para o Brasil na figura da rainha D. Maria I.   
04) As “nossas ações” (v. 6), regidas pelo despotismo, diziam respeito ao colonialismo e ao monopólio comercial português, que controlara o mercado colonial em seu próprio benefício.   
08) A ingerência das Cortes Portuguesas, na Regência do Príncipe D. Pedro, expressava uma ação política de Portugal ditada pelo despotismo colonialista.   
16) A expressão “tiranos” (v. 7), aludidos no texto, diz respeito à tirania da pressão das classes populares, que exigiam maior participação política por meio de eleições livres.   
32) A história do Brasil, apesar do desejo demonstrado pelo autor do hino, registrou momentos de despotismo e tirania, em períodos posteriores, vividos na instalação de governos ditatoriais de composição civil e de composição militar.   
64) O movimento pela independência da Bahia, à semelhança da Proclamação da República de 1889, no Rio de Janeiro, caracterizou-se por se desenrolar distante do povo, sendo, portanto, uma conspiração de elite.   
  
33. (Pucrs 2010)  Na segunda metade do séc. XIX, no Brasil, os projetos de modernização e urbanização e as transformações econômicas, advindas do aquecimento do mercado pela produção do café, possibilitaram novos empreendimentos, fazendo surgir grupos sociais com interesses divergentes daqueles ligados à produção mais tradicional. A própria Revolução Industrial europeia, do séc. XVIII, estimulara negócios no Brasil, que forçavam a ampliação dos mercados consumidores, fato que implicou uma gradual modificação nas relações de trabalho neste país.
Essas transformações iniciaram com a Lei Eusébio de Queirós (1850), em resposta ao decreto inglês – Bill Aberdeen – e resultaram na proibição do tráfico negreiro no Brasil. Antes da Lei Áurea (1888), outras duas leis compunham o processo gradual de substituição da mão de obra, de escrava para livre. São elas a Lei _________ e a Lei _________.
a) Sena Madureira (1870) de Terras (1850)   
b) do Beneplácito (1824) do Padroado (1824)   
c) do Ventre Livre (1871) do Sexagenário (1885)   
d) Christie (1865) Reacionária (1846)   
e) do voto censitário (1824) Reacionária (1846)   
  
34. (Ufg 2010)  A ocorrência de rebeliões, tais como a Cabanagem (1835-1840), no Pará, a Sabinada (1837-1838), na Bahia, e a Balaiada (1838-1841), no Maranhão, determinou a caracterização da Regência como um período conturbado. Todavia, a ocorrência de rebeliões tão distintas apresenta como aspecto comum a
a) reivindicação popular pela abolição da escravatura, tornando inviável o apoio das camadas médias urbanas aos movimentos contra a ordem regencial.   
b) influência da experiência republicana da América Hispânica, decorrente da proximidade intelectual entre as elites imperiais e os criollos.   
c) mobilização das camadas populares pelos segmentos da elite, objetivando o controle do poder nas referidas províncias.   
d) tentativa de restabelecer o poder moderador, transferindo- o para a Regência Una como forma de resistir às reformas liberais.   
e) rejeição ao regime monárquico, revelador da permanência do privilégio concedido ao português desde a Colônia.   
  
35. (Pucrs 2007)  A situação econômica e social do Brasil, após o movimento de independência, em 1822, pode ser descrita da seguinte forma:
a) O país passou da dependência econômica em relação a Portugal à subordinação em relação aos EUA e sofreu profundas mudanças na estrutura social.   
b) O país manteve a dependência econômica em relação a Portugal, adquirindo liberdade política e social.   
c) O país passou da dependência econômica em relação a Portugal à subordinação em relação à Inglaterra, não alterando sua estrutura social colonial.   
d) O país passou da dependência econômica em relação a Portugal à subordinação em relação à França, alterando sua estrutura social colonial.   
e) O país manteve a dependência econômica em relação a Portugal e não modificou sua estrutura social colonial.   
  
36. (Unesp 2007)  O trabalho é incessante. Aqui uma chusma [grupo] de pretos, seminus, cada qual levando à cabeça seu saco de café, e conduzidos à frente por um que dança e canta ao ritmo do chocalho ou batendo dois ferros um contra o outro, na cadência de monótonas estrofes a que todos fazem eco; dois mais carregam no ombro pesado tonel de vinho [...], entoando a cada passo melancólica cantilena; além, um segundo grupo transporta fardos de sal, sem mais roupa que uma tanga e, indiferentes ao peso como ao calor, apostam corrida gritando a pleno pulmão. Acorrentados uns aos outros, aparecem seis outros com balde d'água à cabeça. São criminosos empregados em trabalhos públicos, também vão cantando em cadência...
                (Ernest Ebel. "O Rio de Janeiro e seus arredores em 1824".)

O texto, escrito pelo viajante Ernest Ebel, exprime
a) a presença de um número significativo de negros na sociedade brasileira da época e as tarefas cotidianas que, como escravos, eram obrigados a realizar.   
b) o estado de rebelião dos escravos brasileiros, coagidos a um trabalho extenuante sob os olhos dos senhores e permanentemente acorrentados.   
c) uma visão positiva e otimista da sociedade dos trópicos, em que o trabalho é acompanhado pela música e pela dança.   
d) o ritmo do trabalho urbano determinado pelas imposições do processo de industrialização que se iniciava na cidade do Rio de Janeiro.   
e) a ineficácia da mão de obra escrava no trabalho urbano, quando comparada com a produtividade do trabalho assalariado.
 
  
37. (Ufpi 2007)  Leia o texto a seguir.

"As revoltas do período regencial não se enquadram em uma moldura única. Elas tinham a ver com as dificuldades da vida cotidiana e as incertezas da organização política, mas cada uma delas resultou de realidades específicas, provinciais ou locais".
                (Boris Fausto. "História do Brasil". São Paulo: EDUSP, 2001, p.164)

A partir desse texto e dos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta sobre a Balaiada no Piauí.
a) Iniciou-se em Pernambuco e atingiu o Piauí em virtude das disputas entre as elites das duas províncias.   
b) Caracterizou-se por uma forte presença de grandes proprietários rurais que exigiam o retorno do imperador D. Pedro I.   
c) Foi um movimento dos criadores de gado e grandes comerciantes em defesa do federalismo, da república e do fim da escravidão.   
d) Foi uma revolta organizada por pequenos produtores rurais em defesa da religião católica, que julgavam ameaçada pelo protestantismo.   
e) Envolveu muitos elementos provenientes das classes populares e teve como uma das causas a insatisfação da população com o recrutamento militar obrigatório.   
  
38. (Ufjf 2007)  Segundo José Murilo de Carvalho, "a principal característica da independência brasileira foi a negociação entre a elite nacional, a coroa portuguesa e a Inglaterra."
                (CARVALHO, J.M. "Cidadania no Brasil".)

Desta forma, em comparação com os demais países da América Latina, é INCORRETO dizer que:
a) no Brasil, o processo de independência foi relativamente pacífico, com conflitos militares isolados, como no Maranhão e na Bahia.   
b) na América hispânica, houve a formação de grandes exércitos e a ascensão de figuras emblemáticas de "libertadores" como Simon Bolívar e Sucre.   
c) um ponto comum no processo de independência da América Espanhola e do Brasil envolve a questão do trabalho, ou seja, em ambos, o processo levou à abolição da escravidão indígena e africana.   
d) enquanto no Brasil foi instituída uma monarquia constitucional e mantida a unidade territorial, na América Hispânica o movimento de independência, em geral, resultou na criação de diversas repúblicas.   
e) a Inglaterra, direta ou indiretamente, apoiou o movimento de Independência do Brasil e do restante da América Latina e também a formação do exército de libertação de Bolívar.   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
O AZUL DA COR DA TERRA

                Quando, em 12 de abril de 1961, o planeta Terra foi visto a uma distância jamais atingida antes por qualquer mortal, o astronauta soviético Yuri Gagarin, que foi o primeiro a vê-la sob este ângulo, exclamou admirado:
                - A Terra é azul!
                Pela primeira vez fotografada, assim foi ela vista também pelos olhos não menos admirados de toda a humanidade: AZUL! Azul da cor da água límpida dos lagos, rios, mares e oceanos que cobrem a maior parte da superfície de nosso planeta chamado, contraditoriamente (ou não), de Terra.
                Água que existe em toda parte, dentro e fora de nós, e cuja presença percebemos ou pressentimos o tempo todo, ainda que não a vejamos na forma líquida, que, por algum motivo, sempre nos pareceu "a mais normal".
                Sob essa ou outras formas que lhe são próprias, ela está mesmo em toda parte, ainda que não tão evidente e explícita para nós: está nos lugares, nos objetos e nos seres animais, vegetais e minerais que constituem o nosso ambiente natural, social e cultural.
                Se não está no momento presente, já esteve em algum outro tempo na formação, composição, preparação, conservação ou na higienização dos objetos que nos rodeiam, por mais sólidos, rígidos, resistentes ou por mais etéreos que sejam. Como também está ou já esteve nas paisagens e nos ambientes onde tais objetos e seres se encontram.
                Está nos alimentos, remédios, tratamentos de saúde, vestimentas, edificações; na luz que nos ilumina e no ar condicionado que aquece ou refrigera nossos ambientes; na decoração, arte, literatura; no lazer e no transporte; na política, economia e religião. Nas comemorações de paz e nas disputas de guerra. Enfim, no nascimento, na sobrevivência e na morte.
                Graças à água, a humanidade se libertou de suas limitações, à medida que soube aproveitá-la, conduzindo-a para os lugares onde melhor poderia ser utilizada e servir às suas inúmeras necessidades.
                Contudo, apesar da dádiva que ela sempre representou para nós, humanos, as relações das civilizações modernas e pós-modernas, com essa mãe provedora, nem sempre têm sido pautadas pelo princípio do "amor com amor se paga".
                Hoje, a nossa Terra corre o risco de se tornar um planeta de terras áridas pelos maltratos que infligimos à natureza, em suas mais variadas manifestações e diversidade.
                Mas quem usa, cuida; quem necessita, zela; quem ama, protege. Quem recebeu a dádiva da vida deve manter viva a fonte da qual a recebeu.
                Daí a razão de termos escolhido a ÁGUA como tema para análise e reflexão nesta prova.
                Planeta Terra: este planeta Azul que, um dia, o compositor e cantor Guilherme Arantes homenageou com a belíssima música Planeta Água.
               
                Águas que movem moinhos são
                as mesmas águas que
                encharcam o chão
                E sempre voltam humildes pro
                fundo da terra, pro fundo da
                terra
                Terra, planeta água


39. (G1 - cps 2007) 
Leia o texto:
O Paraguai foi o primeiro país sul-americano a se industrializar e a vender esses produtos industrializados na Europa, ao contrário de seus vizinhos. Estes exportavam matéria-prima e importavam capital e produtos industrializados europeus, principalmente da Inglaterra.
A liberdade de transitar pelos rios da Bacia Platina e o acesso ao estuário do Rio da Prata, importante região de comércio internacional, foram motivos da Guerra da Tríplice Aliança (formada por Brasil, Argentina e Uruguai) contra o Paraguai. A Inglaterra apoiou os aliados, pois desejava refrear a industrialização daquele país.
Relacionando o mapa e o texto, é possível concluir que a navegabilidade dos rios da bacia do prata era importante para
a) o Brasil, por causa da exportação do café do Vale do Paraíba e do Oeste Paulista para a Europa.   
b) a Argentina, em razão dos produtos industrializados que ela adquiria do Paraguai.   
c) o Uruguai, porque o Rio da Prata era a possibilidade de ele exportar gado para a Argentina.   
d) os quatro países, por ser essa navegabilidade condição indispensável ao comércio com a Inglaterra.   
e) o Paraguai, porque eram esses rios que lhe garantiam uma saída para o mar.   
  
40. (Uerj 2006) 
A economia cafeeira começou a prosperar significativamente na região do Vale do Paraíba fluminense e paulista na década de 1840 e entrou em decadência a partir dos anos de 1870.
Um dos fatores que contribuíram para essa decadência está descrito em:
a) doação das terras devolutas aos colonos, em consequência da Lei de Terras   
b) redução do número de escravos, devido à proibição imposta pela Lei Euzébio de Queiroz   
c) baixa produtividade agrícola, em razão da falta de escravos gerada pela Lei do Ventre Livre   
d) proibição do tráfico de escravos interprovincial, em função das imposições do Bill Aberdeen   
  
41. (Pucpr 2005)  Enquanto nos Estados Unidos se promoveu a colonização interna com o "Homested Act", assegurando a cada família a propriedade de uma área de terra, no Brasil dificultou-se o acesso à terra com a criação, em 1850:
a) do Regimento Agrícola.   
b) do Ato Adicional.   
c) da Provisão Agrária.   
d) da Lei de Terras.   
e) da Constituição Rural.   
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